sexta-feira, 23 de março de 2012

HISTÓRIAS DO SR. GENTIL

CAMINHÃO DE GALINHAS. 26/01/2004
 História extraída do livro ESQUINAS DE TODOS OS TEMPOS, de autoria de Gentil da Silva
 Justamente no momento daquelas brincadeiras da turma passava um vendedor ambulantecom um caminhão de galinhas precedente de uma granja próxima á Muriaé. E dentro do caminhão um homem sempre gritando:
-- Olha a galinha, uma é dois e três é cinco.
Realmente o preço é convidativomas acontece que aquelas galinhas não cozinham nem a porrete.
 Aproveitando oportunidade, o povão da esquina não perdeu tempo, pararam o veículo e apontaram  para uma casa em frente ao postepróximo à parada de ônibus, dizendo para o motorista que o dono comprava galinhas. O coitado do motorista de  no caminhão e foi até a referida casachegando parou em frente ao  portão de entrada, e o outro de cima gritou:
-- Olha a galinha, uma é dois e três é cinco.
 dos fundos da casa  sais uma voz um pouco rouca:
--Galinha é a velha seu filho da mãegalinha é a velha.
Acontece que o vendedor entendeu que o dono da casa estava perguntando se a galinha era velha ele gritou mais alto ainda:
--Olha a galinha, uma é dois três é cincoOlha a galinha, uma é dois e três é cinco.
Neste instante o morador veio até a janela e respondeu:
---Galinha é a velha seu filho da mão.  Vai vender galinha no inferno.
E bateu a janela na cara do coitado do vendedorque virou para a turma da esquina, e abriu os braços naquele gesto como quem não estava entendendo nada.
 Quando ele notou que a turma estava dando risadas a torto, o  motorista ligou seu veiculo e parou novamente perto  da turma e disse:
--O moço está querendo briga.
Então explicaram-lhe que o homem tem apelido de J. Galinhamas não briga com ninguém.
Em seguida lhe pediram desculpas pela brincadeira de mau gosto, e ficou tudo em paz. E o caminhão partiu rumo à cidade de Vieiras e não voltou mais na cidade.


MEDO DE MORRER

História extraída do livro ESQUINAS DE TODOS OS TEMPOS, de autoria de Gentil da Silva
 Existem pessoas que realmente tem o pensamento negativo, e como a turma da esquina não deixa nada passar em brancoolha bem o que aconteceu com um senhor residente do Córrego do Martins:
Um dia na parte da manhã ele passou pela esquina todo alegre e foi brincando com a turma. E como no banco da rua Pe. Joaquim Cardoso estava com uma vagaele sentou-se na ponta. Bastou o coitado sentar-se para a turma começar a sorrir e em seguida despedindo-se dele desejando-lhemuita paz. E todo assustado ele perguntou o que estava acontecendo. Então foi explicado a ele que muitos de nossos amigos que gostavam de sentar naquela pontinha do banco  haviam partido para a eternidade. E todos que ali sentam, estão fazendo sua despedida definitiva dos amigosporque seusdias estão contados.
 Ao ouvir este relato, o  homem levantou-se e deu um salto embaixo no meio da rua, e esfregando as mãos todo suado, despediu-se da turma e nunca mais voltou à esquina. E quando passa de carro na ruavira o rosto para outro lado.
Parece até anedotamas este foi um acontecimento verídico.

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